domingo, 27 de abril de 2008

Menina dos olhos de água

Menina, em teu peito sinto o Tejo,
E vontades marinheiras de aproar.
Menina, em teus lábios sinto fontes,
De água doce, que corre sem parar.
Menina, em teus olhos vejo espelhos,
E em teus cabelos, nuvens de encantar.
E em teu corpo inteiro sinto feno,
Rijo e tenro que nem sei explicar.

Se houver alguém que não goste
Não gaste, deixe ficar,
Que eu só por mim quero te tanto,
Que não vai haver menina para sobrar.

Aprendi nos 'esteiros' com Soeiro
E aprendi na 'fanga' com Redol
Tenho no rio grande, o mundo inteiro,
E sinto o mundo inteiro no teu colo.

Aprendi a amar a madrugada,
Que desponta em mim quando sorris,
És um rio cheio, de água lavada,
E dás rumo à fragata que escolhi.

Se houver, alguém que não goste
Não gaste, deixe ficar,
Que eu só por mim quero te tanto.
Que não vai, haver menina para sobrar.

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