sábado, 19 de abril de 2008

Printemps qui commence

Esta é a primeira ária de Dalila e simultaneamente a cena final do 1º acto desta ópera.
É uma verdadeira página de sedução conseguida através do sinuoso canto da mezzo nesta caso Shirley Verret cantado na Ópera de São Francisco em 1981, sob direcção de Julius Rudel.

Printemps qui commence,
Portant l'espérance
Aux cœurs amoureux,
Ton souffle qui passe
De la terre efface
Les jours malheureux.
Tout brûle en notre âme,
Et ta douce flamme
Vient sécher nos pleurs;
Tu rends à la terre,
Par un doux mistère,
Les fruits et les fleurs.
En vain je suis belle!
Mon cœur plein d'amour,
Pleurant l'infidèle,
Attend son retour!
Vivant d'espérance,
Mon cœur désolé
Garde souvenance
Du bonheur passé.
À la nuit tombante
J'irai triste amante,
M'asseoir au torrent,
L'attendre en pleurant!
Chassant ma tristesse,
S'il revient un jour,
À lui ma tendresse
Et la douce ivresse
Qu'un brûlant amour
Garde à son retour!

O velho hebreu intervém avisando Sansão

O espírito do mal pôs esta mulher
no teu caminho para perturbar o teu repouso
Evita dos seus olhares a chama ardente
è um veneno que consome os ossos

Mas Dalila continua a sedução repetindo a última passagem

Afungentando a minha tristeza
se ele regressar um dia
para ele irão a minha ternura
e a doce embriaguez
que um amor ardente
conservará até ao seu regresso



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